Andam ventos à procura
de ventanias,
andam doidos, pulam e furam
em formas sombrias
- praguejam eriçados
na altivez das horas fúteis,
uns pouco amados,
outros sopros inúteis...
Andam luas atrofiadas
pelo cheiro fêmeo do vazio,
e de uma mera noite
pairam noitadas
para a ganância do cio
... lavram os chãos
com as águas dos poetas
levam rios nas mãos
rios que só o mar veste.
Andam bocejos ao deus-dará
em busca de uma rima acertada,
uma rima que só o tempo fará
cada vez mais amada!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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