E foi então que os meus olhos viram
partir os pássaros em manada
céu inteiro, searas de amor
- a terra a prumo
nos lábios possuídos de fogo,
um mar arrojado, alucinante
como rumores a morder a memória
onde os teus olhos cochilam
as fragas da noite.
Não tens saudades roxas
dos pássaros apaixonados
no Outono das formas
- moribundas solidões
na apoteose dos dias,
dos gritos
ao encontro do luar?
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
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