domingo, 27 de dezembro de 2009

Amo-a

Amo-a, e por amá-la me sufoco
dia após dia sem hora marcada.
Por ela salto da lua para o chão
as vezes que bastem para a ter amante.

Amo-a. Ela sabe-o e disfarça
com sorrisos de ramos em flor.
Sigo-a sem pensar, pelos passos pequenos
que dá pelos fins de dia.
À noite sonho-a, amo-a e enlouqueço
num padecer sem demência
até que o dia seguinte nasça
na neura dos sentidos.

Amo-a e por tanto a amar
sofro o desconsolo dos olhos
num ardor de memórias
e entranhas que acabam sempre
num retrato dela,
... choro à ganância
e na plena fraqueza
brado o seu nome
e vou mirrando!?...

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