sábado, 16 de janeiro de 2010

No auge dos campos (II)

junto ao tempo
os mais débeis
vêem-nos partir
impotentes para a aventura
de uma migração última,
aguardam esquecidos
até que os sonâmbulos
se trucidam e morram!
Para trás,
o silêncio crispado
na boca de um petiz,
que grita baixinho
no aceno de uma mulher que chora…

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