Na brancura do papel
deixo tombadas as palavras
que seguram o asfalto
com queixumes de dor,
que fluem das mãos
por caudais inumanos
de pupilas pobres,
por mim
toldadas de cansaço…
O meu espaço é imenso
não tem margens…
- com gritos acesos
açoito o destino
como o despertar
do esquecimento,
de um jovem trovador!
Aqui se perdem palavras
…perderam-se no peito,
esquecidas na melopeia
das frases pobres
que sigo com as mãos
até que os lábios adormeçam!...
terça-feira, 23 de março de 2010
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