Andam pálidas pelas ruas
as almas das meretrizes,
vão nuas, as vergonhas suas
apedrejadas pelas vielas
sofrem no tecto do mundo
e à noite choram às luas
saudades varinas e horas lindas.
Sobre os brados da memória
correm sonhos em clave de sóis sós
sustidos com a força de dó...
andam sombras perdidas dos passos
são mulheres, outras meninas,
e todas são ninguém...
... um ninguém que magoa
ao sentir-se assim, entre silêncios
e esquecimentos,
como andarilhos velhacos
de todo o pensamento.
domingo, 29 de novembro de 2009
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